O Coliseu - da Quest do Zé.

O sol começava a nascer no horizonte, mas o Anfiteatro conhecido como Coliseu já estava cheio, Santos, cidadãos e soldados esperavam ansiosos.

No altar, sobre uma espécie de palco de granito branco, um altar, e atrás deste o Sacerdote mais elevado, o Grande Mestre, espera calmamente os novos aprendizes chegarem. Ao seu lado, com suas armaduras reluzentes a luz solar, dois Santos portando suas vestes sagradas; Capricórnio e Câncer.

Treme, treme, treme, passo. Treme, treme, treme, passo. Passo, treme, treme, treme, passo.

É assim que Mitsuki adentra o grande Coliseu. Trêmula, com passos incertos. Arrisca um olhar para cima - porque andava cabisbaixa - e se arrepende de imediato: a luz solar batia no altar e nas armaduras reluzentes dos cavaleiros de ouro de um modo quase... Divino. E ela fica ainda mais nervosa.

Com o canto do olho, percebe Ezius se ajoelhar, enquanto Deidalos vai à frente; resolve imitar o primeiro, curvando o corpo forte e machucado dos treinos quase a ponto de encostar a testa no chão, esperando lhe ser ordenado algo. E orando a Athena que não lhe peçam para falar.

(Quem for chegando, vai postando como se já estivesse ai)

O sol Subia bem atrás das pilastras, as armaduras douradas ressoavam como se dessem boas vindas a todos ali.

Os presentes se animam, os novos aprendizes entraram na arena.

Um passa a frente, e o som de metal tocando o chão ecoa pelas estruturas do Anfiteatro, da forma na qual foi feito para ser, Câncer se pos a frente e falou “Todos por favor, fiquem quietos, o Grande Mestre vai falar” .

“Obrigado Nélio” Falou baixinho. Sua idade era avançada, como todos perceberam quando retirou seu elmo de ouro, exibindo seus cachos brancos e longos.

“É com prazer que recebo vocês em nome de Athena ao Santuário” E parou, descansando alguns segundos. “Vejo que seus rostos são bem diferentes, devem vir de bem longe, e alguns são fruto de nossa próspera casa” Parou, buscando o ar para seus pulmões cansados.

“Gostaria de pedir que se levantem, não há necessidade de se curvarem a um velho como eu.. hehe” Estendeu o braço, em direção a uma das entradas para a arena, e após alguns segundos de lá saíram dois Guerreiros, cada um carregando em suas costas urnas prateadas, quase tão belas quanto as que repousavam ao lado dos Santos de Ouro.

“Como devem saber, passamos por um momento difícil...Athena...Athena ainda não reencarnou, e existem poucos Santos aptos a combater...Mas deixemos os problemas para outro momento, certo?” Divagou. “Hoje é dia de Festa, vocês são..são..a nova esperança deste mundo..” Terminou um pouco desanimado, e sentou-se em sua cadeira bem talhada, seu corpo não agüentava mais, seus quase 90 anos cobravam impiedosos.

Câncer novamente tomou a frente, era o prodígio e o mais popular entre os santos, alguns diziam, que ele seria o próximo grande mestre, mas em suas palavras ‘ele ainda tem muitos anos pela frente, e eu muito a aprender’.

“Sejam bem vindos, meu chamo Nélio, e sou o Santo protetor da 4ª Casa Zodiacal, Câncer. Capricórnio levará nosso amado Grande Mestre para seus aposentos, para que ele descanse.”Olhou a todos, principalmente aos novos aprendizes. Observou o seu futuro companheiro, sete anos mais jovem que ele, tinha grandes esperanças, as Doze casas estavam vazias demais.

“Continuando, não pretendo demorar muito. Estes aqui serão seus professores. Santos de Prata, os mais capazes deste santuário.”Olhou convicto para cada um deles, ambos mais velhos que ele mesmo. “Agora, este a minha esquerda, é Zeno Santo de Órion, e ao seu lado, encontra-se Carinne de Triângulo. “ Imóveis eles, esperaram o ‘ok’ de Nélio, e então colocaram suas armadas. “Aspirantes a Santos de Prata, exceto Deidalos, serão treinados por Carinne, os demais, incluindo meu futuro companheiro Ezius, treinarão com Zeno.” Olhou emocionado, por sabe se lá qual motivo, e terminou falando. “Estão em ótimas mãos”

*Todos os aspirantes ali estavam prostados,ate que o grande mestre começa a se pronunciar*

“É com prazer que recebo vocês em nome de Athena ao Santuário” E parou, descansando alguns segundos. “Vejo que seus rostos são bem diferentes, devem vir de bem longe, e alguns são fruto de nossa próspera casa” Parou, buscando o ar para seus pulmões cansados.Falou o grande mestre.

Holder(pensando):Então essa e a verdadeira face do grande mestre e a primeira que a vejo.Vejo que o seu corpo ja esta bastante debilitado devido a idade e os longos anos a serviço de Atena,realmente e um mestre e um cavaleiro honrado.

“Gostaria de pedir que se levantem, não há necessidade de se curvarem a um velho como eu.. hehe” Estendeu o braço, em direção a uma das entradas para a arena, e após alguns segundos de lá saíram dois Guerreiros, cada um carregando em suas costas urnas prateadas, quase tão belas quanto as que repousavam ao lado dos Santos de Ouro.

*Holder obedecendo a gentileza do "Grande mestre" se levanta novamente e observa os guerreiros e o brilho prateado de suas urnas o que indicava serem cavaleiros de prata,cuja presença realsava as palavras calorosas de vossa santidade:“Como devem saber, passamos por um momento difícil...Athena...Athena ainda não reencarnou, e existem poucos Santos aptos a combater...Mas deixemos os problemas para outro momento, certo?” Divagou. “Hoje é dia de Festa, vocês são..são..a nova esperança deste mundo..”.Após esta breve observação, era notorio o cansaço do "grande mestre" que voltava a sentar-se sem folego no trono o que causava minha preucupação em relação ao seu bem estar,porem o cavaleiro de ouro de capricornio logo o retirou para os seus aposentos dando lugar ao dourado de cancêr Nélio dotado de uma otima oratoria*

“Sejam bem vindos, meu chamo Nélio, e sou o Santo protetor da 4ª Casa Zodiacal, Câncer. Capricórnio levará nosso amado Grande Mestre para seus aposentos, para que ele descanse.”Olhou a todos, principalmente aos novos aprendizes.

“Continuando, não pretendo demorar muito. Estes aqui serão seus professores. Santos de Prata, os mais capazes deste santuário.”Olhou convicto para cada um deles, ambos mais velhos que ele mesmo. “Agora, este a minha esquerda, é Zeno Santo de Órion, e ao seu lado, encontra-se Carinne de Triângulo. “ Imóveis eles, esperaram o ‘ok’ de Nélio, e então colocaram suas armadas. “Aspirantes a Santos de Prata, exceto Deidalos, serão treinados por Carinne, os demais, incluindo meu futuro companheiro Ezius, treinarão com Zeno.” Olhou emocionado, por sabe se lá qual motivo, e terminou falando. “Estão em ótimas mãos”

*Observando atentamente o que o dourado dizia logo ao termino de suas palavras me posicionei ao lado do santo de prata Zenio de Orion,ainda nao entendendo o por que de não estar no grupo dos aspirantes a armadura de prata mas sabia que mais cedo ou mais tarde a respota apareceria*

Alejandro observava admirado toda a extensão do Coliseu. Mesmo estando acostumado a ter contato com estrangeiros trabalhando como guia com seu irmão mais velho nas ruínas de seus antepassados, os Maias, era a primeira vez que via tantas etnias e tanta gente em um mesmo lugar.

Isso, aliado ao fato de ver várias aprendizes a amazona, o deixava eufórico. Era a oportunidade perfeita para aprender mais sobre os outros países, inclusive suas artes marciais, e de quebra ainda paquerar um pouco.

Apesar de ainda não sentir atração física por mulheres, o seu irmão havia ensinado a ele, ou tentado, a arte de conquistar uma mulher. Infelizmente para ele, ou para seus “alvos”, tais ensinamentos foram passados às pressas um pouco antes de Alejandro partir para a Grécia, e sem muito sucesso.

Mas, apesar de demonstrar um pouco de imaturidade, Alejandro não se esquecia o verdadeiro motivo de estar ali: se tornar um cavaleiro de Athena e proteger seu santuário, a Terra e até mesmo a própria deusa caso ela reencarnasse.

Apesar da quantidade de pessoas, Alejandro estava acostumado a lidar com o público, e não se intimidava nem mesmo com olhares ameaçadores dos aprendizes mais fortes. Mantinha-se firme e confiante.

A pedido do mestre do santuário, Alejandro se levantou e ouviu com muita atenção cara palavra pronunciada, não apenas por serem de seu interesse, mas também pelo profundo respeito que sentia pelo mestre. Era admirável um homem de tão avançada idade ter um poder tão grande.

Mesmo após o mestre se retirar, Alejandro continuou estático, olhando para o altar do Coliseu onde se encontrava o igualmente respeitoso cavaleiro de Câncer.

Ao saber quem era seu mestre, foi prontamente de encontro a ele, mas percebeu que não foi tão rápido assim, pois dois aprendizes já se encontravam à frente de Zeno.

– Prazer, meu nome é Alejandro – disse, fazendo reverência para seu mestre e para os outros dois aprendizes. Agora finalmente seu treinamento começaria, e Alejandro olhava com entusiasmo para Zeno tentando imaginar o que poderia vir de agora para frente.

Foram se separando, e um a um foi se apresentando a seu respectivo professor. Zeno mal desceu as escadas é foi abordado por um, logo mais dois chegaram.

Sua primeira impressão foi muito boa.

Logo que Ezius se curva, Zeno segura seu ombro, e olhando para ele com um sorriso jovial diz: “Se o Grande Mestre, não gosta que se curvem a ele, quem sou eu para pedir isso? Levante-se Ezius, e será um prazer tê-lo como meu pupilo” . Um segundo garota se apresentou, e Zeno estendeu a mão esperando apertar a mão dele. “Será um prazer treiná-lo Misashi.”

Alejandro se apresentou, e Zeno fez o mesmo. “Sem reverências, por favor” Falou pondo a mão no ombro de seu novo aprendiz.

Então que percebeu mais atrás uma jovem menina, que parecia assustada de mais com a situação. Foi até ela, e pos a mão em ombro, se agachando, e olhando-a nos olhos “Não precisa ter medo, estou aqui para ajudar.”

- Mas... - hesitou, de cabeça baixa, ainda que tivesse levantado o tronco quando o Grande Mestre falou. - Todos parecem tão confiantes... Tão... Preparados... E se eu não...

Interrompeu-se abruptamente, mordendo o lábio. Onde estava a garota confiante que fora escolhida para servir a Deusa da Justiça? O que seus pais pensariam dela, assim, com os olhos marejados, falando esse monte de baboseiras?

- Não. Tem razão. Eu não preciso ter medo. - enxugou os olhos com as costas das mãos, recompondo-se. - Athena-sama há de me guiar. Tudo vai dar certo. Ne? - sorriu docemente para Zeno, fazendo uma profunda reverência em seguida. - Meu nome é Mitsuki. Serei sua aluna a partir de agora. Por favor, cuide bem de mim, sensei!

Observando toda a movimentação à volta de Zeno, todos sabiam que ele teria muito trabalho pela frente. Seria praticamente a rotina de uma professora de ensino fundamental e, se não estivesse bem preparado mentalmente, seria muito provável que mais cedo ou mais tarde ele teria um colapso mental.

A primeira vista Zeno parecia um homem muito gentil e carinhoso que, mesmo estando lidando com crianças, não as tratava dessa maneira.

Os olhos de Alejandro brilharam quando Zeno colocou a mão em seus ombros. Era a primeira vez que uma pessoa mais velha o tratava daquela maneira, pois devido às suas constantes traquinagens todos em seu vilarejo ainda o tratavam totalmente como uma criança. O fato de ser tratado como aspirante a cavaleiro e não como criança aumentou ainda mais sua confiança. Apesar de estar longe de ser o mais alto ou mais velho dali, ele estava se sentindo o maioral.

Ainda com os olhos fixos em Zeno, Alejandro o seguiu sem nem olhar o destino. Se Zeno fosse até o inferno enfrentar Hades, Alejandro só perceberia quando estivesse prestes a adentrar o mesmo.

Porém algo tirou sua atenção de Zeno. Uma garota com lágrimas nos olhos e afeição de assustada. Ela realmente era meiga e bela, uma visão rara até mesmo entre as aspirantes a amazona que estavam no Coliseu.

Alejandro ficou vermelho imediatamente ao olhar em seu rosto, mas isso logo passou. Ele não aguentava ver ninguém chorando e sentia uma grande sensação de impotência. Ele queria ajudá-la de alguma forma, fazê-la parar de chorar, alegrá-la, mas não sabia como. Não sabia nem como chegar para conversar com ela. Ele nem se lembrou dos ensinamentos do irmão no momento.

Quando Deidalos se aproximou para falar com Zeno, Mitsuki finalmente estava sozinha, apesar de Ezius a observar não muito longe dali. Ela não estava mais chorando, mas ainda tinha lágrimas nos olhos e Alejandro ainda queria alegrá-la.

Quando finalmente tomou coragem para falar com ela, deu o primeiro passo e TUM!!! Escorregou e caiu feito um cacho de bananas maduras com a cara no chão.

– Doeu... – disse ele após se sentar no chão, com voz de choro, tentando conter o mesmo.

- Você está bem? - perguntou, exasperada, ajoelhando-se à frente do garoto e tomando-lhe as mãos entre as próprias.

Alheia aos olhares que recaíam sobre si, ela olhava fixo para Alejandro, o cenho franzido. Notara o tom choroso em sua voz e percebera seus olhos marejados, e por isso estava aflita. Não gostava de ver as pessoas tristes. Dava vontade de chorar.

- Machucou-se muito? Onde foi? Doi? É grave? - bombardeava o garoto com perguntas, apertando suas mãos com força, aproximando-se mais e mais de seu rosto. Se ele chorasse, Mitsuki provavelmente o acompanharia.

Acariciando a bochecha da menina secando as lágrimas que escorreram, e sorriu ao se levantar. “Não se preocupe, tudo dará certo.” Olhou a sua volta, para ver onde estavam os demais aprendizes. “Cuidarei de cada um de vocês como se fossem meus irmãos mais novos!” – Falou em resposta a pergunta da jovem Mitsuki, e para os outros que talvez tivessem as mesmas dúvidas.

Afanou a cabeça da pequena, como um irmão protetor faria. Deidalos se aproxima, e Zeno o cumprimenta, com um aperto de mão forte. “Será um prazer, te-lo como aprendiz Deidalos.” Diz cordial, quando então percebe a aproximação dos demais aprendizes, para acudir Mitsuki.

“Não há problemas em ter dúvidas. É simples, ficou decidido que minha ‘turma’ – ele move os dedos de ambas as mãos demonstrando as aspas – seria mista, e Carinne ficaria com somente os santos de Prata para treinar” Parou por um instante, e sorriu antes de falar: “Não se sentirá feliz, em treinar ao lado de um Santo de Ouro e de Santos de Bronze?!”
Virou-se ao perceber que um de seus aprendizes cairá no chão. Ele controla o riso, embora sua aparência não o denuncie, seus olhos sim, o que ele podia fazer, era um Santo de Prata, mas ainda tinha apenas 16 anos.

Ao mesmo tempo, Ezius se aproxima de Mitsuki e Alejandro, oferecendo a ele uma mão para que se levante.

"Me chamo Ezius", disse, apresentando-se aos dois.

Realmente a queda havia sido grande. Uma criança normal com certeza estaria armando o maior berreiro, mas Alejandro suportava a dor e segurava o choro. Para ele, chorar naquele momento seria um sinal de fraqueza que mostraria que ele não estava preparado para proteger Athena.

Mesmo tendo toda essa força de vontade, Alejandro nunca tinha feito nenhum tipo de treinamento especial e seu corpo não estava preparado para suportar aquela dor. Provavelmente ele ficaria mais um tempo sentado no chão, com o rosto ferido e com um nó na garganta pelo fato de estar segurando o choro se não fosse o fato de Mitsuki ter ido ao seu encontro.

Os papéis haviam se invertido. Se alguns instantes antes era Alejandro que se preocupava com o fato de Mitsuki estar chorando, agora era exatamente o contrário.

A garota segurava forte suas mãos e se aproximava cada vez mais, a ponto de Alejandro sentir em seu rosto a respiração de Mitsuki. Qualquer pensamento que poderia haver na cabeça de Alejandro se esvaiu em um piscar de olhos, inclusive o choro ou a dor que ele sentia. Por um momento seu cérebro aparentemente parou de funcionar, e no momento seguinte ele voltou com todas as suas forças, enfatizando um único sentimento: a vergonha.

Se Alejandro fosse um personagem de desenho animado, com certeza seu nariz estaria sangrando. Não que isso não estivesse acontecendo, mas ele estava com o nariz sangrando por causa da queda e não por causa da vergonha.

Ainda sem conseguir falar nada, Alejandro notou que Ezius estava se apresentando e oferecendo a sua mão para ajudá-lo a levantar, coisa que não ajudaria muito. Apesar de Mitsuki ser uma menina, ela era forte, e com a força com que ela estava segurando as mãos de Alejandro seria bem difícil tirá-las dali.

– E-e-eu estou bem – disse Alejandro, gaguejando um pouco, ainda vermelho por causa da queda e da vergonha. Realmente era difícil de acreditar que Alejandro teria sucesso como conquistador de mulheres como seu irmão planejava.