Outrora uma das sete maravilhas do mundo, erigida em honra a Ártemis, o belo templo é agora menos que uma sombra do passado. Caminhar por entre as plantas que crescem desordenadamente, ouvindo o grasnar dos corvos e colocando o olhar sobre os restos destruídos de grossas colunas, é como ver em retrocesso a guerra e a destruição que deitaram por terra o esplendor orgulhoso do templo.
Mas o solo sagrado é agora, mais que nunca, uma terra abençoada pela deusa; a floresta que aos poucos renasce exuberante e o retorno dos animais nativos inspiram os ritos dos poucos devotos que suportam viver ali, sob as agruras da natureza selvagem, evocando a breve volta da deusa da caça e dos ermos.