Luta: Daros de Gêmeos X Pavel de Esfínge

Santuário, Grécia.

Uma figura encapuzada invade o Santuário, ultrapassando facilmente pelas doze casas até chegar em frente à terceira casa, a casa de Gêmeos. A temperatura cai a medida que o indivíduo se aproximava.



O guardião da casa, Daros de Gêmeos, percebendo o cosmo estranho adentrando o Santuário, o está esperando à frente da casa de Gêmeos. Um combate impressionante está por vir.

- Venha e vença-me se puder!

Nesse momento o espectro não apenas fez um desafio, mas queria também testar o dourado. Será que ele caíria na sua provocação? Se caísse ele com certeza estaria perdido.
Concentrando seu cosmo, ele lançou linhas de sua harpa ao seu redor, como uma forma de defesa. Quando o dourado avançou para cima do espectro com uma velocidade surpreendente, tentando-lhe acertar o flanco com um chute, acabou o surpreendendo, mas não o suficiente, pois o espectro conseguiu defender-se com uma das mão. Sua defesa, entretanto, não foi tão efetiva e ele foi lançado para trás. Mas sua armadilha já havia sido formada: as cordas da harpa que estavam ao seu redor agora estava ao redor do dourado. Com um sinal da mão elas começaram a enrolar-se na sua presa, que estava muito desprotegida no momento.

- Master of Puppets! - bradou o espectro, para que suas cordas sufocassem seu adversário.

Tempo. Ah, o tempo. É algo tão importante nos dias de hoje. "Tempo é dinheiro", dizem alguns. No mundo dos cavaleiros, o tempo é o fio da navalha que separa a vida da morte. Um milésimo do segundo é muito tempo, tempo suficiente para decidir um combate entre cavaleiros. Imagine, então, dois minutos. Esse foi o erro de Daros. Ao pensar que pegaria desprevinido o espectro de Esfínge. Pavel, ao perceber que o geminiano fugira para outra dimensão, colocou-se em posição defensiva, atento a tudo que acontecia. Usou sua cordas da mesma forma que Andrômeda usava suas correntes: envolveu-se com elas, usando-as como uma armadilha para o dourado e ficou atento a qualquer variação de cosmo do local.
Ao reaparecer, depois de dois minutos, Daros tentou atacar o espectro por trás, mas acabou caindo em seu próprio truque. As cordas, estratégicamente posicionadas por Pavel ao seu redor, funcionaram como armadilha. Quando Daros reapareceu, Pavel, sentindo o seu cosmo, ordenou que suas cordas o agarrassem, como havia feito da outra vez. Mas dessa vez, o dourado dificilmente fugiria, pois estava atacando e, provavelmente, só perceberia a armadilha quando as cordas, envolvidas em seu corpo, impedissem seus movimentos e, consequëntemente, seus ataques. Se fosse pego, seria tarde demais para ele.

- Master of Puppets! - bradou o espectro.

O grande erro de Daros foi achar que, durante dois minutos, o espectro apenas estaria surpreso com seu sumiço. Ao contrário, ele usou desse enorme tempo (para os cavaleiros) para formar uma defesa sólida e uma bela armadilha para o dourado. Restava saber se sua estratégia teria o efeito esperado.

As cordas de Pavel tinham triunfado. Elas haviam percorrido todo o corpo do dourado, enrolando-se sobre ele, como uma jibóia quando se enrola na sua presa. O espectro sabia que agora tinha a vida dele nas suas mãos. Fez suas cordas apertarem-no ainda mais, na tentativa de sufocá-lo. Quando o dourado tentou atacá-lo, Pavel, concentrando seu cosmo nas cordas fez elas puxarem-no, pois agora tinha o total controle sobre o corpo do seu adversário, na tentativa de desviar seu braço, para que a esfera de energia não o acertasse em cheio, pois sabia que, àquela distncia, seria impossível desviar-se por completo dela sem soltar sua presa que ele tinha lutado tanto para pegar.
Aquilo seria uma manobra meio kamikase, mas, se o plano de Pavel funcionasse adequadamente, o dourado seria devolvido a Athena numa caixa de fósforos. Concentrou seu cosmo o máximo que pode, sentindo aquele universo dentro do seu corpo... O cosmo fluia por cada célula do seu corpo, como um poder inerente a elas... Um poder que aumentava a cada instante, como o universo em expansão, para atingir o Big Bang... O sétimo sentido... O espectro elevou seu cosmo ao máximo, atingindo o sétimo sentido por um instante, disposto a dar o golpe final... Aquele cosmo, transferidos para as cordas seria capaz de despedaçar a armadura e seu usuário... Concentrou principalmente nas partes que enrolavam as articulações da armadura, que eram sua partes mais frágeis e também nas partes desprotegidas da armadura (que eram poucas).

- Sinta o poder destrutivo de Hades... Não se preocupe, comporei o réquiem do seu funeral. Master of Puppets!! Cordas, estraçalhem-no.

As cordas da harpa agora eram tão afiadas quanto navalhas de aço, ou mais ainda, visto que o espectro atingira o cosmo final... Seria esse o fim do dourado?

Master of Puppets: As cordas da harpa são percorridas pelo cosmo de esfinge e prendem o adversário fazendo-o se submeter a vontade do espectro. Num ultimo caso o espectro pode fazer as cordas ficarem afiadas como uma navalha e despedaçar o corpo do adversário ou fazê-las apertarem-no esmagando-o e matando-o por sufocamento.