Demonáz, Arya e Daros x Aulis, Alli e Vieno.

O astro rei brilhava intensamente nos céus límpidos e azulados daquela manhã. Os olhos claros e reluzentes como uma safira fitavam o horizonte, parecia esperar por alguém. Protegido por sua resistente armadura estava seguro sobre a luta. De baixo de seu elmo escondia um sorriso satisfatório, em pouco tempo iria lutar ao lado da amazona; por quem se apaixonou. Viu três silhuetas se aproximando. Os oponentes chegavam, mas sua parceira parecia não estar próxima. Cruzou os braços, queria parecer mais durão e sereno perante aos demais santos de Athena.

Tum.

Aulis pousa bruscamente no chão a caixa de Pandora de sua armadura diante de Daros; atrás dele, Vieno conduz Alli pela mão, ambos já paramentados.

"Aqui estamos, senhor Daros, como chamou."

- Senhor? – Indaga Daros sorrindo. – Quantos anos você tem?

O geminiano reparou em Vieno e Alli, erguendo a mão, como um cumprimento aos dois.

"Dezessete. Mas o senhor é um cavaleiro da elite dourada." Aulis abre um sorriso franco. Inocente. "Não devemos menos que respeito!"

Vieno responde ao cumprimento de Daros com um sorriso suave; Alli não mostra reação alguma. Mas não por mal. Simplesmente não havia visto o gesto.

“Ainda assim, não vejo necessidade da palavra senhor.” Daros tira o elmo, com um sorriso no rosto. “Tenho dezenove, dois anos mais velho. Aliás, algum de vocês viu Arya ou Demonáz?” Perguntou o dourado, olhando para os lados.

"Ah... desculpe, s..." faz Aulis, atrapalhado; Vieno abaixa a cabeça escondendo um risinho.

"Não, não vimos." responde. "Imaginamos que já estariam aqui, por sinal..."

“Que coisa, eu também esperava que chegassem primeiro.” O santo sorriu, olhando para Vieno, mas depois voltando a atenção para Aulis. “Conte-me sobre vocês, parece que teremos muito tempo até chegarem.”

"Erm... nós, bem..." Aulis coça a cabeça, meio embaraçado. "Bem, nós somos de Suomi. Fin... Fin..."

"Finlândia."

"Isso. Nascemos numa vila pequenininha, não temos pais, então... os mais velhos nos criaram. Bem... até nossos caminhos se separarem, claro."

O sol brilhava e acometia com força os corações nobres dos servos de Athena.Com igual voracidade, rugia o vento, que vinha do Norte... A respiração era breve, os olhos fixos; O chão tingia-se de negro com a sombra de meu caminhar que se aproximava cada vez mais daqueles indíviduos; Caminhava, altivamente, com passos firmese olhos fixamente sérios. A capa branca rasgada intimidavaa aqueles que reparavam nela, Assim surgia eu no horizonte, de forma discreta porém intimidadora.


- Aqui estou, Gêmeos. Por acaso eu lhe fiz esperar? - Digo, num tom de quase sarcasmo.


Fico ao lado de Daros e o surpreendo falando com os jovens aspirantes; Apenas os fito e com um cumprimento breve com os dedos ligeiramente levantados.


- Sou Leão, guardião da Quinta. Em que lhes posso servir? - Eu digo, me dirigindo aos jovens, ainda não percebendo sua possição de cavaleiros de prata e brone.

"Senhor." Vieno se inclina numa mesura para Demonáz. "Estamos aqui a pedido do senhor Daros de Gêmeos, assim como o senhor, presumo. Vieno de Ave do Paraíso, a seu dispor."

"Aulis de Pomba." cumprimento. "Esta é nossa irmã, Alli de Grou."

Alli não responde nem esboça reação, suas feições protegidas pela máscara, mas abaixa a cabeça em sinal de respeito aos dois dourados.

“Esperávamos por você.” Falou Daros ao avistar Demonáz.

O dourado de Gêmeos recoloca o elmo, lançando um último sorriso para os três gêmeos. Em seguida dá três passos para trás.

“Então podemos começar? Arya poderá entrar na luta depois, eu e Demonáz nos garantimos.” O santo fecha os punhos, deixa as pernas semi-abertas e coloca os braços frente ao rosto e peito, em posição de luta.

Observo as apresentações dos garotos e me sinto mais confortável com o título que eles
defendem. Um suspiro profundo novamente ergue-se de meus pulmões; Mais uma
batalha iria começar... Olho fixamente apra Daros, e faço um juízo de cálculo em meu
pensamento; " Não faz sentido 3 Dourados lutarem contra esses três jovens. Por mais
poderosos que sejam, aidna acho exagero o uso de nossas 3 forças combinadas. "

- Pois bem, se é assim que deseja Gêmeos...

* Retiro meu elmo diante deles, revelando os claros cabelos louros de minha cabeça; estes caem por diante de minha fronte, recobrindo parte de meu rosto. Meu cosmo queima gentilmente, e emite igalmente gentis labaredas douradas; Eu fiquei estático esperando que alguém fizesse algo. Não pretendia ficar ali por muito tempo.. *

"Sejam gentis conosco." sorri Vieno, divertido, dando dois passos para trás. Tinha fé que os dourados não os matariam; seria um exercício interessante.

"Posição da Espada me parece bom para começar." Aulis reforça as ataduras nos punhos, coloca a armadura e se adianta, flexionando os braços; Vieno permanece atrás, a alguns poucos passos de Alli, aparentemente relaxado.

"Certo. Alli - a arena é circular, cem metros de raio. Estamos a quatro metros da borda." diz ele em voz alta para a irmã. "Terreno plano, sem buracos, sem obstáculos."

"... entendido. Comecemos, senhores." ela se coloca em posição.

Daros estranhou. Os gêmeos pareciam muito estrategistas e bem chegados. Olhou para o chão, algumas pequenas e quase imperceptíveis pedras se encontravam.

“Diga-me o que planeja para esta luta Demonáz.” – Daros falou, só para seu parceiro ouvir. “Não os subestime.” Avisou, sorridente.

Observei os três analizando o campo de batalha, e contando uns aos outros o que viam; certamente eram confiantes em sua estratégia. Por minha cabeça passava logo uma contra-medida, que vinha instântaneamente acompanhada de um racíocinio institivo, que me dizia exatamente o que partiri daqueles três.


Daros me olhou com determinação, e fez sua pergunta, já esperada;

“Diga-me o que planeja para esta luta Demonáz.” - Disse Daros, em um tom baixo o suficiente para apenas eu ouvir.

" É obvio não acha?" - retruquei eu, falando no mesmo tom inaudível a outrém.

" São visivelmente inferioresà mim ao a você em termos de individualidade, mas quando pensam como um todo, poderiam facilmente lhe derrubar, caso você não figure o que eles pretendem... " - Digo eu, num tom não tão preocupado agora. Talvez eles ouviriam se prestassem atenção. Não fazia questão de fazer daquilo um segredo.


" É simples. Você não deve ter passado por tantas batalhas como eu, mas observe o modo que agem; São um só. E tentarão permanecer assim enqaunto lutarem. O ponto interessante, é que como um só, cada ação singular deles, irá refletir na ação de outro, e vice-versa. O que devemos fazer é simplesmente anular a estratégia deles. E isso, eu sei como fazer. " - Disse para Daros, agora olhando-o nos olhos e ignorando os três.

Segui o olhar para os três, e acrescentei em seguida; " -Você sabe o que fazer, ou quer uma colher de chá minha? Parece muito simples a princípio, caso você percebeu o segredo deles."

Daros escuta as palavras do dourado de Leão atentamente. Seu olhar estava perdido entre Demonáz e os três jovens, pois não queria ser pego de surpresa. O geminiano teve uma idéia simples a principio ao ouvir a última frase do leonino. Queimou seu cosmo dourado e juntou as mãos abertas [Igual ao Goku com o Kamehamera], preparado para atacar, lançando um sorriso para os gêmeos.

"Explosão Galáctica!" Exclamou o santo de Gêmeos, lançando uma esfera de energia dourada contra os três jovens.

A esfera era grande, pois queria separá-los. Depois do ataque o geminiano começou a correr velozmente para longe, parecia querer deixar Demonáz sozinho contra os três jovens.

[Demonáz, não se preocupe, não estou fugindo da luta. =P]

"Lumooja Lintujen!..." Alli inspira fundo, estende uma mão na direção do centro da arena; seu cosmo dourado explode e se fragmenta em milhares de centelhas luminosas, voando a seu redor como pétalas de ouro tocadas pelo vento.

"Vieno! Höyhenet Suojus!!" Aulis sai da trajetória da Explosão Galáctica o mais rápido possível e eleva seu cosmo também, formando um escudo branco diante de si para proteger-se do impacto. Vieno recua um passo, mais próximo de Alli, ao mesmo tempo; antes mesmo de Aulis completar a técnica, a cosmoenergia incolor tremula, tingindo-se de branco numa fração de segundo, e Vieno repete os gestos do irmão como um espelho, copiando a técnica à perfeição para proteger a si mesmo e à irmã. "Viimeinen Karvanlähtö: Höyhenet Suojus!"

" Gêmeos idiota. Tsc, é mais destrutivo que um elefante num cristaleiro. Revelou sua técnica mais forte no inícios da batalha?!" Penso comigo, enquanto a dfeesa dos três é executada com extrema perfeição; O ataque de Daros foi anulado com tanta facilidade, que chegou a ser cômico de assistir.

" Você precisa de aulas de estratégia, Gêmeos. Não é possível que agora você não percebeu!"

Digo isso, elevando meu cosmo rapidamente e me concetrando. Começo aolhar fixamente para Alli, tentando entender a mecânica de sua técnica; Percebo alguns detalhes, mas não suficente para entender os pontos fracos daquilo.

" Tsc... Esses três são como um triângulo equílatero. Uma vez que um de seus vértices for desfeito, ele sucumbirá e cairá. O problema e como farei isso. "


Concentro o cosmo nos braços, que fagulham e tilintam no ar. Meus olhos se abrem rapidamente, e se dirigem a Alli.
O cosmo reunido nas mãos, se torna vários e vários raios finos e compridos de cosmo, como serpentes. E vão na velocidade de uma onda de luz, seguindo uma trajetória não linear; Se acertassem o cavaleiro, com certeza ele seria jogado contra seus irmão, pois os raios foram lançados numa angulação que faria possível a realização dessa manobra.

Daros aparece repentinamente próximo de Aulis e avança, estando bem próximo, poucos centímetros de distância. Iria colidir quando o geminiano some, revelando ser uma rápida ilusão, na intenção de distrair o santo, para não utilizar sua técnica para proteger a irmã do ataque de Demonáz.

[Demonáz, Alli não é um cavaleiro. É a amazona. Minha ilusão foi criada bem rápida, aparecendo praticamente na frente de Aulis e avançando sumindo pouco antes de colidir. Essa ilusão foi criada na intenção de espantar um pouco ao cavaleiro e não o permitir ter tempo suficiente para defender a irmã dos "velozes" raios finos do leonino. Mesmo não sendo um ataque muito poderoso isso pode nos ajudar... Só que o problema é que Arya ainda não apareceu e não tem como distrair Vieno também, se eu utilizar a ilusão nos dois iriam perceber e ignorar.]

[Daros, eu não vou aceitar sua ação, ponto. Você está abusando dessa história de ilusão. Eu sei separar ON e OFF, não se preocupe, então respeite a nossa inteligência também. \o\]

[Então exclua minha mensagem. E continue a ação do Demonáz. Embora eu ache que com o cosmo de um dourado poderia esconder a ilusão pelo menos por uns segundos como neste caso. Mas tudo bem, prossiga.]

[Demonáz, Alli está atrás dos três, de costas para a borda da arena. Não entendi a sua ação, mas vamos lá...]

"Aulis, foco!" grita Alli, alertando o irmão logo antes da colisão. Afinal, tem a vantagem de não enxergar e uma percepção cósmica mais fina que a média. Vieno, que já estava próximo, muda sua posição para interceptar o ataque; Aulis acende uma fagulha de cosmo na mão, uma leve intenção de golpe, o suficiente para o irmão copiá-la novamente. "Viimeinen Karvanlähtö: Höyhenet Suojus!" O escudo branco é esférico desta vez, englobando os dois para protegê-los melhor das trajetórias erráticas.

"Ah, estou ficando impaciente!..." diz entre dentes, jogando os cabelos para trás, irritado. "Vamos partir para uma ofensiva!"

"Concentre-se." responde Alli. "Se fomos para cima deles assim, vamos perder antes de percebermos. Só mais um pouco..."

“Estávamos a sua espera.” Disse o santo lançando um sorriso para a amazona e com a velocidade de um dourado posicionou-se frente a Arya, como que para protegê-la.

Perfume de...?

Vieno estreita os olhos ao perceber o aroma, estranhando o cheiro até... agradável? "Não sei o que é isso. Fuja, Alli!"

"... Siipit Valon!" clama ela, rapidamente, e as asas douradas a impelem para o alto em grande velocidade; a corrente gerada por elas dissipa o perfume à sua volta, permitindo que pelo menos ela não entre em contato com o golpe. Vieno vai ao chão, tossindo, ofegante, mantendo uma mão erguida à frente.

"Vieno!" sem deixar esmorecer seu cosmo, Aulis se precipita em correr para junto do irmão, ajoelhando-se a seu lado. "Tunne!" invoca, concentrando-se em reparar os danos que percebe em si próprio e no irmão -- se são efeitos neurais, haverá danos ao sistema nervoso; se afetam órgãos, haverá danos nos tecidos, e assim por diante.