O Último Einherjar

Assunto: O Último Einherjar Sex 24 Jul 2009 - 21:02

A última tempestade de gelo havia causado mais danos do que o esperado na vila de Yggard. Os poucos homens sadios se ocupavam em reerguer tetos de madeira que cediam com a neve; as mulheres remendavam velhas capas de pele para suportar o frio avassalador; crianças e idosos defumavam a pouca carne que sobrará.
Esta pequena vila de caçadores tem aquentado bem o frio de Asgard. Das poucas populações do território gelado, Yggard é a menor de todas as vilas e conhecida por seus trabalhos em couro e pele de urso.
Apesar dos tempos de fartura, Yggard agora não passava de uma cidade caindo aos pedaços sem comida nem abrigo, o número de doentes aumentava a cada dia.

Agora, após anos sem seus protetores, Asgard pode finalmente dormir tranquilamente. Os guerreiros de Odin estão retornando a esta terra gelada e um a um virão ao encontro da fortaleza gelada. Mas, será que os bárbaros, saqueadores e os próprios aldeões irão aceitar bem a vinda dos novos guerreiros?

As armaduras berram e oscilam o próprio cosmo guiando seus portadores por entre chuvas e nevascas. O destino dos mais novos guerreiros de Asgard é Yggard.

*Neste dia estava fazendo muito frio, tempestades de neve destruíram muitas casas em Asgard, Kamanada recém guardião de Odin o Aesir de Thor chegou em um pequeno vilarejo que parecia estar se reerguendo, mas era uma aldeia bastante pequena onde eles apenas conhecidos pelo seu trabalho com couro de urso.*

//Esta pequena vila parece esta parada no tempo, creio que eles nem mais acreditam no retorno dos guerreiros do senhor Odin, irei ver como essas pessoas vivem para mostrar a eles que os guerreiros voltaram para proteger o povo de Asgard.//

*Kamanada chega no pequeno vilarejo parecendo uma pessoa qualquer, trajando roupas grossas feitas de pele de urso para não chamar a atenção de ninguém que mora no vilarejo.*

*Algumas pessoas olham para o recém chegado enquanto outras não se interessam por forasteiros. Um grupo de crianças corria por entre os trabalhadores. *

-Me devolve! Me devolve!!

-Pega se conseguir!

*Dois meninos mais velhos (na casa dos oito anos), corriam com a boneca de uma menina(de seis anos) vez ou outra jogando para cima ou passando de mãos em mãos como se fosse uma bola de futebol.
A menina, com lágrima nos olhos, corre desesperada e já cansada.*

=Me devolveeee!!!

*Um dos garotos, que olhava para trás enquanto corria, bate de frente com as pernas de Kamanada e cai sentado no chão. *

-Ai, ai... quem colocou uma carroça aqui na frente?

*Kamanada estava andando normalmente por aquele pequeno vilarejo e vê um grupo de crianças brincando com a boneca de uma garota, um pouco irritado até que um dos garotos se bate nas pernas de Kamanada e cai olhando para baixo olhando os olhos do garoto.*

-Ai, ai... quem colocou uma carroça aqui na frente?

*Kamanada levará isto como um insulto, mas não podia fazer nada que machucasse o garoto, mas poderia aplicar uma lição para ele aprender boas maneiras.*

-Garoto primeiro olhe o que você fala quando se dirigir a mim ou qualquer outra pessoa mais velha que você, segundo devolva a boneca desta garota imediatamente !

*Kamanada falava com um tom de seriedade.*

*Os outros meninos param e observam a cena, a menina se aproxima de Kamanada se escondendo dos dois marmanjos. O menino não chão pensou em revidar, mas o homem a sua frente era enorme! Com medo do tom de voz de Kamanada, o garoto apenas mostra a língua e se vira para correr. *

-Você é um chato Tio!

*Por fim os dois moleques jogam a boneca no chão e saem correndo rindo deixando Kamanada e a menininha sozinhos. *

//Estes pivetes que representarão no futuro Asgard? Espero que Odin não tenha piedade com eles.//

*Kamanada pega a boneca que esta no chão e passa a mão para tirar a neve e a sujeira, se agacha para ficar na mesma altura que a garotinha e devolve a sua boneca.*

-Esta aqui a sua boneca... Cuide bem dela. *Kamanada deixa escapar um leve sorriso*

*A menina sorri, agradecida. *

-Obrigada tio. Me chamo Brynhildr, igual a Valquíria Brynhildr!

*A garotinha mostra o muque que mal existe no fino braço.*

-E você, quem é? Notei que é novo por aqui...se eu puder ajudar.

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*Enquanto conversavam Kamanada podia escutar uma nova briga se formando. Mais a frente dois trabalhadores começavam a discutir sobre a construção de um celeiro. *

-Você é idiota?! Eu disse para não usar aquela madeira velha! - *joga o martelo com força no chão*

–Não temos outra madeira! Você usou toda na construção de sua padaria nojenta!

*A briga atraia outros homens que começavam a brigar em voz alta por motivos cada vez mais estúpidos. Brynhildr novamente se esconde atrás de sua perna apertando os pêlos de seu casaco.*

-Não liga Tio, essas brigas são comuns por aqui.... logo eles param.

*Kamanada conversava com a pequena menina, ele vê que ela se apresenta com um nome bonito de uma Valquíria, e igualmente a ela ele se apresenta com toda a educação.*

-Muito bonito o seu nome, eu me chamo Kamanada. Eu vim aqui para ajudar essa cidade, em aspectos sociais e também econômicos.

*Quando o Aesir de Thor via a briga estúpida que ocorria entre aqueles dois homens ele tinha que ajudar, era por isso que ele tinha vindo para aquele local, proteger os cidadões daquela cidade, ajudar ela a evoluir para se tornar uma cidade melhor.*

-Não posso deixar de fazer isso, meu objetivo e acabar com essas brigas de uma vez por todas. Fique atrás de mim para não se machucar porque eu terei que ir para lá.

*O guerreiro de Odin ia em direção dos homens, chegando lá ele olhava para os dois homens que estavam furiosos por causa de madeiras, Kamanada estava lá para poder ajudar.*

-Senhores parem de brigar, vocês não podem ver Odin nos abençoou com madeiras em todas as suas terras, porque vocês não podem sair desse vilarejo para poder pegar mais? Se vocês quiserem eu ajudarei a conseguir a quantidade de madeira necessária e um pouco mais para ficar estocada em um armazém.