A Fonte Castália

As sacerdotisas e os devotos de Apolo parecem agitados; a notícia de uma descoberta nas ruínas de Delfos corre entre os poucos fiéis presentes como fogo num fio de pólvora: foram encontrados os restos das sagradas fontes do oráculo, as mesmas das quais bebia a Pitonisa em tempos antigos para se purificar antes de dar suas profecias!

Mas as fontes foram completamente destruídas, nada delas permanece; as sacerdotisas perdem novamente o ânimo ao verificar que nada resta de essência divina no local. E o quanto ajudaria terem novamente um oráculo entre elas!... e um boato circula entre os presentes, igualmente rápido, de que talvez uma das pedras fundamentais da fonte esteja em poder de um ex-devoto que auxiliava na reconstrução de Delfos. Um homem misterioso, de maus ares, que sumiu pouco depois de ser descoberto um ponto próximo das fontes.

"Se os escolhidos d'O Luminoso nos viessem ao auxílio!..."

[Kitana e Bóreas podem participar.]

Kitana saiu às pressas de sua humilde casa, um mensageiro havia chegado correndo enquanto a guerreira tomava seu café da manhã, avisou a devota d'O Luminoso que comparecesse urgentemente ao local da Fonte Cristália. A guerreira de Tirésias passava rápido pelas ruínas, sem sequer cumprimentar os transautentes, a brisa fresca soprando contra seu rosto e o Sol cálido eram a combinação que anunciava um dia que poderia ser perfeito. Continuou com seus passos rápidos até que avistou aquele lugar de pedras amontoadas, onde, outrora, a sagrada fonte ficava para que a Pitonisa se purificasse antes de fazer suas previsões, mas isso havia sido há alguns séculos; hoje, não restava quase nada da fonte, somente as pedras fundamentais.

Kitana observou que a multidão se concentrava, cada vez mais gente chegava, desacelerou um pouco e foi se embrenhando entre as pessoas, abrindo caminho entre os devotos nervosos e incrédulos quanto ao ocorrido. Quando conseguiu visualizar o local das fontes viu que estava vazio, as pedras fundamentais que serviam de base para a reconstrução da região não se encontravam mais lá. Todos se calaram quando viram Kitana, o espanto tomou conta de seu coração, mas não demonstrou. Munida de toda sua calma chamou a atenção de todos presentes, para que pudesse receber mais informações.

“Senhores e senhoras, o que está acontecendo aqui? Onde estão as pedras fundamentais da Fonte?”, perguntou.

Aguardou alguém responder. Uma das sacerdotisas comentou que poderiam estar com um ex-devoto que ajudava na reconstrução de Delfos, contou-lhe que era um homem misterioso e que havia sumido tão logo foi descoberto nas proximidades das fontes sagradas. Ela disse também que haviam mandado chamar o Primeiro Anjo de Apolo.

“E Bóreas do Norte, onde estará ele? Por que ainda não chegou?”, perguntou a amazona de Tirésias, demonstrando um leve desagrado pela demora do Primeiro Anjo, mas logo emendou "Aguardemos e, assim que ele chegar, alguém poderia me contar mais sobre esse estranho homem?"

Bóreas chegou e, ao ver o que aconteceu, seu rosto se contorce em uma expressão de grande raiva, as pessoas que se encontravam no local se afastaram logo que viram a expressão do Primeiro Anjo. O temperamento de Bóreas era muito conhecido por todos devotos e Kitana não era exceção, sabia o quão temperamental e explosivo o guerreiro poderia ser, já que assim como ele, estava abismada com o acontecimento, mas de nada adiantaria se precipitar, poderiam até encontrar e matar o responsável e ainda assim nunca saberiam onde estavam as pedras.

"Acalma-te, Bóreas do Norte! De nada adianta ficarmos coléricos. Uma situação como essa só pode ser resolvida com muita calma e paciência, precisamos ser frios!", Kitana falou com sua habitual calma, expressa na serenidade de suas feições.

"Parece que as pedras fundamentais da Fonte Cristália foram roubadas por um ex-devoto do Senhor. Relataram-me que era um homem misterioso e de maus ares que sumiu assim que foi visto nesta região.”, a guerreira de Tirésias explicou para o companheiro de batalhas, sem se deixar levar por suas emoções, com muita tranquilidade e logo se voltou para as pessoas que cercavam o local.

“Alguém faria a gentileza de me dar mais detalhes sobre esse homem? Como... De onde ele veio? Onde foi visto pela primeira vez? Para onde ele poderia ter ido... Esse tipo de informações, qualquer coisa nos será muito útil para recuperarmos as pedras da fonte sagrada.”

Após essa fala a mestiça ficou aguardando que alguém respondesse.

[é Castália, não Cristália. xD http://pt.wikipedia.org/wiki/Fonte_de_Castália]

Os devotos murmuram entre si, confusos, querendo ajudar nas investigações de Bóreas de Kitana; mas ninguém parece ter realmente conhecido o tal homem. Alguns se lembram dele mal e mal, sempre fuçando nas imediações do local onde existira a fonte.

"O nome dele, se não muito me engano, é Sotiris." diz uma voz familiar. Cabelos ruivos, roupas brancas: Bóreas e Kitana talvez se lembrem dela de uma prova peculiar, há algum tempo. A mulher se adianta para os dois. "Ele nunca disse de onde veio nem quais as motivações que o trouxeram a Delfos, e foi falha nossa em não perguntar; pensamos, se não era movido pela fé no Senhor, o que estaria a fazer nesta terra inóspita de ruínas?"

"Mas minhas profecias apontam que ele não está longe; de fato, está mais próximo do que pensaríamos. No cume do monte Parnaso, a algum tempo de caminhada, num bosque de abetos, lá ele se esconde, observando-nos do alto."

"Queiram desculpar os mensageiros que os chamaram; é nosso trabalho reconstruir o Oráculo e o Templo, não o seu, ó guerreiros escolhidos. Mas, se puderem ajudar-nos, seríamos gratos."

[Off: Perdoe meu erro. ^-^]

A amazona de Tirésias se recordava daquela mulher e muito bem. Era essa Sacerdotisa ruiva de vestes brancas que havia testado sua fé no Deus Sol, como também havia colocado a prova sua capacidade de portar as responsabilidades do manto sagrado de Tirésias. Como poderia se esquecer desse tão importante evento que havia se passado naquele ambiente estranho, onde o alvorecer e o poente nunca chegavam, onde o tempo pareciar ter estancado.

Kitana meditou por algum tempo sobre as informações pasasdas pela ruiva e sobre o questionamento de Bóreas.

"Sim, foi uma falha... Quando cheguei aqui e até hoje, ninguém, antes da senhorita, havia colocado a prova minha fé pelo Senhor da Luz, embora todos duvidassem dela, inclusive eu mesma quando fui trazida para cá.", parou por alguns segundos e prossegiu, "Claro que pretendo ajudar na busca das pedras sagradas! Mesmo sendo guerreiros acredito que devemos ajudar na reconstrução de Delfos tanto quanto os outros, além disso é um atentado contra O Luminoso o roubo das pedras fundamentais de Castália!"

Kitana pensava no que fazer, se as profecias estivessem corretas, o tal de Sotiris estaria os observando nesse exato momento e não poderiam evidenciar que iriam atrás dele, pois ele se sentiria ameaçado e fugiria, precisariam pegá-lo de surpresa.

"Kitana o que pretende fazer?", Bóreas perguntou impaciente.

"Pretendo armar um plano bem simples...", disse com calma para tranquilizar o companheiro temperamental.

"Será necessário que todos agam naturalmente, como se estivessem desamparados por não conseguirem ajuda para recuperar as pedras. Continuem com seus afazeres e continuem a tentar buscar ajuda.", falou a todos, mas logo fez uma breve pausa e se virou para o Primeiro Anjo.

"Porque eu e você, Primeiro Anjo Bóreas do Norte, iremos continuar com nossos deveres normais, nos recolheremos a nossas casas no horário normal e, quando a penumbra da noite encobrir a visão de Sotiris, saíremos rumo ao cume do Monte Parnaso. E então, o que acha?", perguntou a Bóreas polidamente, aguardando sua resposta.

"Porque eu e você, Primeiro Anjo Bóreas do Norte, iremos continuar com nossos deveres normais, nos recolheremos a nossas casas no horário normal e, quando a penumbra da noite encobrir a visão de Sotiris, sairemos rumo ao cume do Monte Parnaso. E então, o que acha?", perguntou a Bóreas polidamente, aguardando sua resposta.


* Bóreas escutou o plano de Kitana ficando em seguida um pouco desanimado, porque pensava que iriam logo em busca de Sotiris, mas mesmo assim ainda esboçou um pequeno sorriso pois sabia que durante a noite iria ter acção e finalmente vingar d’O Luminoso.*

-Se é assim que quer apanhar Sotiris…apesar de pensar que devíamos partir imediatamente. *Falando com um ar contrariado.*

*Depois de ter concordado com o plano de Kitana, Bóreas decide ir para sua casa, porque logo a noite iria ao encalço do responsável de toda aquela confusão, e era impressionante o ar frio que Boreas tinha em sua face, intimidando todas aquelas pessoas que ali se encontravam fazendo-as afastar a medida que caminhava.*

Assim que Bóreas concordou, Kitana deu um leve sorriso e foi fazer sua caminhada diária, a sacerdotisa tinha toda razão, pois a guerreira tinha a sensação de que estava sendo observada naquele exato momento. Por enquanto iria sentir a brisa fresca e o calor do Sol, iria apreciar tudo que a Sagrada Delfos possuía e depois se recolheria em sua moradia, deveria deixar a urna de sua armadura na porta e se preparar para a missão que teria início ao anoitecer, quando aqueles olhos vigilantes não conseguissem ver o que se passava nas terras do Deus Sol.

"Compreendo." a mulher transmite as ordens de Kitana às sacerdotisas presentes, que as repassam por sua vez aos demais. E tudo volta à ordem natural, ou quase; os esforços dos trabalhadores se concentram novamente na área das fontes destruídas, como se ainda estivessem procurando por restos.

"Peço que nos avisem se pudermos ajudá-los em qualquer coisa, senhora Kitana, senhor Bóreas. Estamos a seu dispor." ela se volta para os dois. "Devo voltar a meus afazeres por ora; para qualquer coisa, apenas me mandem chamar." e, com uma reverência, se afasta.

O dia transcorre tranquilo, sem maiores incidentes. É quase no cair da noite, quando os últimos raios de sol banham o céu em tons de vermelho e violeta, que uma sacerdotisa acede à casa de Bóreas, portando uma lanterna coberta e uma bandeja com várias frutas da estação, vinho e pão. "A senhora Atanásia envia esta humilde oferta para agradecer sua ajuda, senhor. Rogo-lhe que aceite este pequeno presente; não temos muito mais a lhe oferecer, mesmo sendo uma oferta indigna de seu posto."

Uma outra sacerdotisa aborda Kitana com palavras similares, trazendo uma oferenda equivalente, também portando uma lanterna. Mesmo sendo servos de Apolo, os dois não têm visão noturna, e estarão sem a bênção de Apolo durante a noite. "Esta lanterna tem inscrições e runas para protegê-los, mesmo tendo o carro de Hélios há muito partido além do horizonte. Talvez a ajude nesta escuridão, senhora Kitana, se a quiser levar consigo."

Kitana tem um dia relativamente tranquilo, realiza todos seus deveres e retorna a sua casa para se preparar para a missão. A mestiça olha para o raios de Sol alaranjados que entram pela janela de seu quarto e concluí que a noite se aproxima. Sabia que seria mais confortável realizar essa missão a luz do Dia, quando a Benção de seu Senhor forneceria aos dois a luz propícia para isso, mas não poderia correr o risco de ser vista saindo de Delfos, muito menos o risco de Sotiris sumir com as Pedras Fundamentais de Castália nesse vasto mundo.

Alguém bate a porta de madeira, intrigada, a guerreira vai atender e vê uma sacerdotisa que com palavras gentis lhe traz pão, vinho e diversas frutas da estação, dizendo que foram enviadas pela senhora Atanásia.

"Então ela é Atanásia...", pensa a amazona de Tirésias, mas logo diz de forma grata e polida. "Agradeça a senhora e diga que este presente é mais do que digno para meu posto, a meu ver!"

Kitana olha a lanterna e a examina, vê as inscrições gravadas e as runas e esboça um singelo sorriso. Pega a cesta com os alimentos e a lanterna.

"Muito obrigada! Esta lanterna me será muito útil, com toda certeza a levarei comigo! Mande meus sinceros votos de gratidão a Senhora Atanásia!", fala educadamente e ainda com o pequeno sorriso no rosto.

Se despede da sacerdotisa, com uma pequena reverência em sinal e de respeito, entra em sua residência fechando a porta em seguida. Coloca as frutas em separado e come o pão juntamente com uma taça de vinho sentada a simples mesa de madeira da cozinha, a urna de sua armadura se encontrava próxima a porta, a lanterna estava em cima desta.

"Será a primeira vez que terei a oportunidade de vestir-te e sentir-0e, Tirésias.", pensou.

Depois comeu algumas das frutas e terminou os últimos preparativos antes de encontrar Bóreas no horário combinado. Encobriu a urna de Tirésias com um lençol, manteve a lanterna encoberta, pegou a urna e saiu de casa, carregando a armadura e a lanterna, o céu já se tingia de azul escuro e o Sol dava seu adeus momentâneo com seus últimos raios brilhando no horizonte.

Kitana chegou a saída de Delfos que levaria ela e o Primeiro Anjo ao Monte Parnaso. Depositou tudo que carregava no chão e ficou aguardando a chegada do companheiro.

*No meio de uma pequena floresta encontrasse a casa de Boreas, e a medida que o sol desaparece a sombra das arvores envolve a pequena casa na escuridão deixam do Boreas mais ansioso, pois sabia que o momento que por tanto esperava se estava a aproximar, e foi então que alguém bate a sua porta e um grande sorriso aparece em sua cara.*

É agora…

* Abrindo a porta vê uma sacerdotisa com pão, vinho, frutas e uma lanterna que continha umas pequenas inscrições, mas a sede de luta que habitava o corpo e mente de Boreas era demasiada para ter tempo de comer aquele belo pão e frutas, Boreas simplesmente agarra na lanterna e no vinho e adentra na escuridão da floresta partindo ao encontro de Kitana de Tirésias, mas no meio de toda aquela escuridão algo esplêndido se sobressai, as belas assas do Anjo de Apolo e mesmo que a sacerdotisa não tivesse tido uma palavra de agradecimento por parte de Boreas ela esboça um sorriso ao ver toda aquela beleza do determinado anjo. *

Kitana já deve estar a minha espera … *Pensava Boreas a medida que se movimentava rapidamente até á saída de Delfos.*

*Chegando um pouco atribulado ao local Boreas vê Kitana aguardando calmamente pela sua chegada, e então ele aproxima-se mais calmante e fala com uma voz clara e forte.*

-Está pronta para partir?

Quando o Primeiro Anjo chegou ao local onde Kitana o aguardava, já era noite, apesar de ainda não estarem imersos em completa escuridão. Mas a amazona sabia que a verdadeira escuridão ainda chegaria.

Ela obsevou Bóreas em todo seu esplendor, o guerreiro já vinha portando sua armadura, a mestiça sabia da sede de batalhas que ele possuía. Já ela preferia ir com mais calma não se precipitar, mas levava sua armadura como medida preventiva, talvez as coisas pudessem chegar a um ponto onde precisasse do manto sagrado de Tirésias e tinha consciência disso, assim como sabia da pequena possibilidade de não necessitar de uma batalha para resolver a situação.

"Claro, senhor Bóreas do Norte!", disse a guerreira do Zodíaco Solar com uma expressão serena, mas achando graça da afobação de seu companheiro. "Então, vamos! Pois esta caminhada não é longa, porém não será breve!"

Kitana colocou a armadura encoberta nas costase , tão logo pegou a lanterna, tratou de acende-la, mas a manteve encoberta na parte de cima e de trás, para que pudesse seguir o caminho que os levaria até a montanha, sem chamar muita atenção de Sotiris. Começou a caminhar tranquilamente em direção ao Monte Parnaso, só aceleraria o passo quando Bóreas a alcançasse.

"Sim, Primeiro Anjo Bóreas do Norte!", fala a amazona já depositando a urna de Tirésias no chão, mas sem desligar sua lanterna.

Ela se senta atrás do rochedo e recosta a cabeça no mesmo, a respiração ofegante pela longa caminhada começa a se estabilizar, até voltar ao normal. Em silêncio, fecha os olhos para se concentrar e ouvir qualquer ruído que pudesse passar desapercebido, tenta detectar algum som diferente dos ruídos naturais do bosque e de suas criaturas. Apesar de estar descansando, se mantinha em alerta, a última coisa da qual gostaria era ser pega de surpresa.

Dessa forma, permanece, aguardando qualquer coisa que possa lhe parecer anormal, para interromper seu momento de descanso.

[Bóreas, peço que evite 'mestrar' tanto em seus posts, antecipando demais a descrição do ambiente, incluindo dados demais ou controlando personagens que não lhe pertencem - tanto PCs como Kitana quanto NPCs como a sacerdotisa. =) Se os próprios jogadores mestram, para que então a condução de um narrador? ;D]

Delfos fica no próprio monte; portanto não cabe dizer que os dois chegaram à montanha ou foram em sua direção -- seria como dizer que, saindo de Atenas, chegaram à Grécia ou partiram rumo ao país. As encostas de Parnaso são gentis, bem mais que de outros, mas há uma hora em que todos cansam; no entanto, a vista dos olivais e florestas sob o luar forte oferece um certo descanso aos dois guerreiros. Talvez nem fossem necessárias as lanternas, já que parte do luar passa por entre as copas das árvores e ilumina fracamente o caminho.

Nada em especial chama a atenção de Bóreas e Kitana; o vento sussurra fracamente nas folhas, tocando as roupas e os rostos com um frescor agradável. Mas isso é que é estranho. Há pássaros noturnos, animais selvagens, e o ambiente deveria estar um pouco mais... vivo. Será que os dois fizeram tanto barulho assim para silenciar o ambiente? Ou será que algo mais está ali?

OFF: Desculme o meu erro ADM, vou evitar mestrar os meus posts.=)

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*A noite passava e Boreas e Kitana continuavam a espera que algo acontecesse, mas o estranho e que nada acontecia e isso fazia aumentar a ansiedade em Boreas.*

"Algo de estranho se passa, este ambiente tão silencioso não deve ser normal."

*Farto de tanta espera Boreas decide dar uma pequena volta pelo monte tentando ver algo suspeito, então ele vira-se para Kitana e pergunta-lhe o que acha da ideia.*

-Guerreira de Tirésias acho que devemos vascunhar um pouco o monte?

Kitana estranhava o excesso de tranquilidade do local, em seu intimo algo a inquietava, mas não demonstrava pois sabia o quão afobado Bóreas poderia ser. Ele já havia se levantado e dado uma pequena volta, só aguardava o momento que ele lhe falaria algo.

"Guerreira de Tirésias acho que devemos vascunhar um pouco o monte?", falou o Primeiro Anjo.

A mestiça não respondeu logo, refletiu um pouco, sentia que algo estava errado e que poderiam cair em uma cilada. Mesmo assim se levantou, ainda segurando a lanterna e colocou a urna de sua armadura nas costas.

"Tudo bem, Senhor Bóreas do Norte.", falou calmamente e de maneira clara, porém antes que ele pudesse esboçar qualquer reação complementou. "Mas iremos juntos! Não será uma boa idéia nos separarmos."

"Tudo bem, Senhor Bóreas do Norte.", falou calmamente e de maneira clara, porém antes que ele pudesse esboçar qualquer reação complementou. "Mas iremos juntos! Não será uma boa idéia nos separarmos."

-Também acho que devemos seguir juntos, pois ainda não sabemos do que o nosso inimigo é capaz.

*Assim sendo Boreas começa a caminhar esperando o acompanhamento da Guerreira de Tirésias.*

A amazona de Tirésias, já munida de todos seus pertences segue Bóreas, mantém atenção constante em qualquer ruído estranho que ou movimento percebido, o silêncio absoluto daquele lugar estava incomodando-a. Kitana sabia que isso não estava certo, eu havia algo muito estranho naquele bosque, mas não se permitiu demonstrar, continuou com sua frieza e serenidade, as vezes mirava a luz da lanterna para os lados para não ser pega de surpresa por algo, um animal, por exemplo, ou até mesmo Sotiris.

Os dois andam mais um pouco, novamente sem encontrar nada: nenhum som, nenhum movimento, e a floresta começa a ficar mais densa e escura. O foco da lanterna é pouco, iluminando áreas pequenas por vez - e qualquer animal [ou pessoa] atento poderia enxergar a luz. Talvez.

E eis que, de repente, por sorte ou acaso Bóreas e Kitana encontram uma área estranhamente quente - focando as lanternas sobre ela podem ver cinzas e restos de lenha. Alguém esteve ali há muito pouco tempo, considerando a temperatura ainda alta e as poucas brasas que ainda não se extinguiram. Talvez tenha saído dali ao perceber a proximidade deles... ou para armar uma emboscada.

Algo sibila no mato à esquerda!

[reação de um piscar de olhos. Tenham em mente que o procurado é provavelmente um civil. ;D]

Kitana, observa a fogueira, Sotiris deveria ter estado naquele lugar e com toda certeza havia saido a pouco tempo, deveria ter percebido a presença dos guerreiros de Apolo. Ouve algo que viinha de sua esquerda e instintivamente vira o corpo inteiro para a direção dos ruídos e, ao mesmo tempo, mirando a luz da lanterna na mesma direção.

[Bóreas, só um adendo: o tempo de reação é bem pouco, um piscar de olhos como dito no post anterior. Se fizer essa ação sua personagem pode correr riscos; uma provável ameaça não esperaria Bóreas colocar a lanterna no chão calmamente ou começar a se encaminhar em sua direção. ;D]

[Sei que tem medo que meu personagem corra riscos , mas tentei retratar o mais possivel a personalidade de Boreas (sempre a procura de uma boa briga) e tambem para começar a dar mais um pouco de ação a quest...Mas obrigado pelo aviso. ]